Os
contextos mudam tanto,
Os
sentidos são tão vãos,
Que o encontro é um milagre!
Como
posso entender o outro se não entendo a mim mesma?
Avalio e
denuncio-me.
Devo
guardar para mim os meus frágeis pensamentos,
Pois em
frequentes julgamentos
Posso
estar, em detrimento,
Medindo
os outros por mim.
Vou
silenciar minha voz,
Deixar o
vento passar,
Ficar aqui
bem fincada
Porque já
não estou só -
Há quem
me ajuda a ler e reler
A minha
história de vida.
Oh, meus
olhos!
Parem de
olhar para o outro,
Olhem
para mim!
Vejam em
que fui errando
Na
caminhada ofendida,
Pois sei
que em boa intenção
Também
fui ferindo e ausentando
Ouvidos e
coração.
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